i386 o inicio do fim do 32 bits

Ah… Antes de de começar propriamente esta nota, deixo claro que meu desktop roda 64 bits há muito tempo. É um Debian Sid AMD64.

Quem lê e fuça em computador há mais de dez anos deve lembrar dos famosos processadores 386, ele foi o primeiro processador 32 bits  produzido em massa. Desde o primeiro 1985 foram longos anos amor e ódio… (histórias sobre fica para o Retrocomputaria)

Ele foi muito importante para história da computação pois foi em base nele que surgiu o Windows 95 e o Linux. E não é que o o Linus (criador do Linux) avisou que a próxima versão do sistema operacional criado por ele não terá mais suporte ao 386.

A maioria dos comentários sobre foram à respeito da  mensagem bem humarada do Linus ou sobre que até pouco tempo atrás ainda fabricava 386 ou mesmo que ainda existe alguns computadores com processador 486 funcionando. Eu chuto que deve ser algum firewall rodando Slackware. ;)

Bom, fato é que pode estar iniciando o fim da era 32 bits e consolidação do 64 bits (Se a Adobe e Microsoft deixarem que isso aconteça…) mas de qualquer modo tem algum efeito colateral. Exemplo: como ficam os pacotes i386 do Debian?

Antes que você fique preocupado, não esquente a cabeça. Não tem nenhum discussão séria à respeito, somente uma especulação minha…

O pacotes no Debian e derivados para plataforma Intel 32 bits terminam com  _i386.deb. Imagine que do suporte do Linux ao processador obrigasse os desenvolvedores do Debian a mudar o sufixo para outro, como o Red Hat e derivados fizeram com os pacotes RPM (i686.rpm). Será que tem impacto? É provável que sim pois mas será que valeria à pena mudar o sufixo agora? A resposta provável é que não! Afinal, o mundo 32 bits está definitivamente iniciando sua extinção.

Outro “padrão” 32 bits que está em extinção é IPV4 mas tanto ele como i386 (ou IA32) vai dermorar mais alguns anos para ser apenas uma referência numa enciclopédia ou peça de museu.

Lembro bem do 386 SX33 Mhz que usei instalei um linux e a dificuldade de conseguir fazer coisas tão corriqueiras hoje mas na época era um enorme desafio. Era um bom tempo…

P.S. Lembrei do então famoso ”The Linux Manual” do eitch.

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